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Este artigo busca entender de que forma professores de curso livre de idiomas se relacionam com os livros didáticos de inglês. Pretendeu-se explorar, interpretando dizeres de professores, as características que fazem com que um livro seja considerado bom ou ruim, as diferenças que os docentes percebem entre material e livro didático, e como os participantes lidam com a imposição do livro didático a ser usado. A coleta de dados foi feita por meio de questionários estruturados abertos, aplicados via e-mail, e respondidos por professores que trabalham ou já trabalharam em cursos livres, por cinco anos ou mais, em Belo Horizonte. Os dados mostram que, em geral, os docentes reconhecem ser o livro didático um tipo de material que organiza o trabalho, mas que precisa ser complementado. Também reconhecem mais pontos positivos que negativos, e que a imposição não é um problema, pois parece ser amenizada pela liberdade de adaptações e de uso de outros materiais. Assim, percebe-se que o livro didático é material importante e essencial neste contexto, exercendo a função de fonte, facilitador e guia para o ensino. |