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INTRODUÇÃO: Nas últimas quatro décadas, houve um crescimento da cirurgia minimamente invasiva e, mais recentemente, da cirurgia assistida por robô. Mesmo com esses avanços alcançando diversas áreas, a maioria das cirurgias colorretais ainda são feitas por via aberta decorrente dos desafios técnicos e das incertezas sobre os desfechos das novas técnicas no resultado da cirurgia do câncer retal. DESENVOLVIMENTO: Analisar viabilidade, segurança e eficácia da robótica, com ênfase às suas aplicações na cirurgia colorretal por meio dos resultados publicados das variáveis taxas de complicações; de conversão; de reoperação; de mortalidade; de desfechos funcionais nas esferas urinária, sexual e fecal e oncológicas de sobrevida global ou livre da doença. METODOLOGIA: Revisão de literatura nas bases de dados eletrônicas PubMed e Cochrane. Os descritores foram “robotic”, “robotic versus laparoscopic” AND “colorectal surgery” e os estudos publicados selecionados foi a partir do ano de 2015. RESULTADOS: Não houve diferença estatisticamente significante quando comparados os grupos da cirurgia robótica e laparoscópica nos quesitos de complicações e desfechos oncológicos. Não houve diferença significativa entre os grupos quando comparadas as complicações peri e pós-operatórias dos dois grupos. DISCUSSÃO: Na cirurgia robótica do câncer de reto, movimentos como o punho permitem destreza no manuseio da pelve. Embora permita recuperação, retorno à função intestinal normal e retomada da alimentação mais rápidos, os desfechos oncológicos são semelhantes pelas vias robótica, laparoscópica e aberta. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos pela cirurgia robótica são positivos, no mínimo equivalente ao que se faz. Por ser uma nova tecnologia, torna-se necessário avaliar por meio de estudos de alta qualidade, prospectivos randomizados controlados, os desfechos da cirurgia robótica colorretal e acompanhar a evolução e as novidades da robótica que estão por vir. |