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Este artigo busca evidenciar a presença das populações africanas, os chamados pretos de nação, na cidade do Desterro, na segunda metade do século XIX. A partir da pontuação de alguns de seus vínculos familiares e relações de trabalho, busca-se analisar os constantes processos de construção e reinvenção de suas identidades no contexto da diáspora. As fontes analisadas para tal abarcam notícias de jornais, ofícios criminais e cartoriais. As evidências apontam que os pretos e as pretas de nação ao desenvolverem seus trabalhos na cidade acabaram por estabelecer diversos vínculos de solidariedade, que indicam que criaram possibilidades de escolhas e lidaram com as incertezas de sua existência de uma forma que pode parecer ambígua, mas intrínsecas em suas vivências, dentro de um tempo e contexto de uma vila portuária ao Sul do Brasil. |