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INTRODUÇÃO: O Infarto Agudo no Miocárdio (IAM) é considerado uma das principais causas de morte no Brasil, que afeta diretamente o coração e suas funcionalidades. Possui um alto número de morbidade e mortalidade, além de ser considerada uma doença grave, que possui alterações isquêmicas resultante de morte celular em segmentos do músculo cardíaco, causado por coágulos que bloqueiam o fluxo sanguíneo. Contudo, existem vários fatores de risco para o infarto agudo no miocárdio, como obesidade, diabetes, hipertensão arterial sistêmica, estresse, consumo excessivo de álcool e história familiar de infarto, quando associado idade, nota-se que a população idosa se torna um público que requer maior cuidado em relação a essa situação. OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes idosos que deram entrada a internações com de IAM na região do Nordeste, entre os anos de 2016 a 2021. METÓDO: Trata-se de um estudo epidemiológico, retrospectivo e documental, no qual ocorreu a recuperação de dados secundários a partir do acesso ao Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) do Brasil, conforme coleta de dados realizados em agosto de 2022. Utilizando as variáveis: região, faixa etária, sexo e cor/etnia. RESULTADOS E DISCUSSÕES: Foram confirmados 92048 casos de internações de pessoas idosas que tiveram IAM, sendo possível revelar, o perfil epidemiológico dos idosos internados foi composto, com maior porcentagem no estado da Bahia com 31,1% de internações, com número majoritariamente composto pelo sexo masculino (56,9%), entre 60 a 69 anos (45,5%) e de cor autodeclarada parda (50,3%). CONCLUSÃO: Os dados apresentados nesse estudo contribuem para nortear políticas públicas mais específicas, que visem permitir uma melhor promoção de saúde e segurança da população idosa, aos diversos casos de infarto agudo no miocárdio, e as complicações de internamento. |