O papel do inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1) no mau desfecho obstétrico

Autor: Isabelle Reis Daldegan, Ricardo Augusto Barcelos Maciel, Sophia Helena Batalha, Mateus Figueiredo de Rezende Reis, Marina Valadão Camargos, Hakayna Calegaro Salgado, João Matheus de Castro Rangel, Tamara Teixeira Mello, Clarissa Rocha Panconi, Juliana Barroso Zimmermmann
Rok vydání: 2022
Předmět:
Zdroj: Revista Eletrônica Acervo Saúde. 15:e10100
ISSN: 2178-2091
DOI: 10.25248/reas.e10100.2022
Popis: Objetivo: Avaliar a participação do inibidor do ativador do plasminogênio (PAI-1) na doença tromboembólica venosa e no tromboembolismo placentário, que são as principais causas de morbimortalidade materna e fetal. Métodos: Trata-se de estudo realizado com 144 pacientes, sendo 70 com diagnóstico de trombofilia e 74 de baixo risco obstétrico. Foi pesquisada a presença do PAI-1 e a associação de polimorfismo – homozigoto (4G/4G) ou heterozigoto (4G/5G) – com mau desfecho obstétrico. Resultados: Identificaram-se 52 casos de trombofilias hereditárias (74,29%), 8 casos de trombofilias adquiridas (11,43%) e 10 casos de associação de trombofilia hereditária e adquirida. O PAI-1 foi identificado em 32 casos (72,73%), sendo 7 homozigotos mutantes (21,88%) e 25 heterozigotos (78,13%). Houve associação das homozigoses com morte fetal intraútero (p=0,003; x²=4,4), pré-eclâmpsia (p=0,004; x²-8,03) e Hellp síndrome (p=0,006; x²=7,31). Conclusão: Apesar das limitações pelo tamanho da amostra, este estudo foi passo importante para identificarmos no gene SERPINE-1 (PAI-1) o nexo causal com alguns desfechos obstétricos desfavoráveis em nossa população. Até o momento, nossos dados sugerem que as homozigoses estão associadas a morte fetal, pré-eclâmpsia e Hellp síndrome.
Databáze: OpenAIRE