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O Brasil é o maior produtor mundial de citros, sendo também o segundo maior produtor e segundo maior exportador de lima ácida ‘Tahiti’ (Citrus latifolia Tanaka). O Estado de São Paulo é o maior exportador dessa fruta fresca. O conhecimento sobre plantas hospedeiras e a distribuição geográfica dos aleirodídeos e cochonilhas ainda é pequeno, sendo a maioria das informações disponíveis referentes a poucas espécies que provocam danos econômicos. A falta de conhecimento sobre a diversidade de hospedeiros e sua dinâmica populacional dificulta o manejo de pragas. O presente estudo teve como objetivo gerar e difundir o conhecimento sobre esses insetos, através da atualização das espécies de aleirodídeos, identificação de parasitoides, visando ao incremento das ações de manejo e sustentabilidade na cadeia da lima ácida Tahiti. Além disso, objetivou-se identificar as principais causas de perdas em pós-colheita dessa fruta. No período de junho de 2015 a junho de 2017, foram coletadas quinzenalmente, em dois pomares de limão ‘Tahiti’, 240 folhas infestadas por aleirodídeos e cochonilhas. As folhas infestadas foram imediatamente transportadas ao laboratório e os insetos avaliados e identificados. As pupas dos parasitoides recuperados foram acondicionadas em microtubos plásticos de 2mL e mantidas em sala climatizada por até 30 dias para emergência dos adultos. Das 51 coletas realizadas nas duas áreas de lima ácida Tahiti obteve-se um total de 256.976 insetos. Foram recuperadas quatro espécies de aleirodídeos e 21 espécies de cochonilhas. |