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Este resumo tem por objetivo analisar os dados sociodemográficos do Pólo de Jeremoabo ao indicar os números das crianças e os jovens no mundo do trabalho, explicando a relação com o processo de desertificação. O mundo do trabalho dentro do modo de produção capitalista se forma a partir das relações sociais de produção, segundo Silva (1999) a utilização dessa faixa etária no processo produtivo “tem a sua razão de ser baseadas nas relações sociais capitalistas e se estabelece com o novo modo de produzir. Ela não é resultado da vontade das famílias dos trabalhadores, muito menos de determinada tradição cultural. Para explicar o mundo do trabalho na idade infanto-juvenil em áreas de vulnerabilidade socioambiental é necessário compreender como ocorrem dois processos, o primeiro se estabelece pela inserção da mão de obra infantil e dos jovens no processo de produção da agricultura familiar, extrativismo, e agropastoril, e o segundo pela busca de sobrevivência na cidade.Sua relevância vem da necessidade de analisar o fenômeno a partir da realidade, sendo este essencial para a permanência da população, valorização cultural e desenvolvimento socioeconômico do Pólo, pois, essa faixa etária das crianças e dos jovens também é atingida pelos reflexos vulnerabilidade ambiental, sendo assim, pensar no contingente populacional, buscando identificar os problemas socioambientais contribui para implementação de estratégias que mitiguem os efeitos da desertificação, e reafirmando, então, a ideia de convivência com o semiárido.A discussão tem como caminho a identificação dos dados sociodemográficos referentes às crianças e os jovens no mundo do trabalho do Pólo de Jeremoabo, especificamente trabalho infantil, trabalho pela população jovem, e o nível de escolaridade entre 2000 e 2010, relacionando com as causas e consequências do processo de desertificação, através do mapeamento dessas informações, onde será possível indicar os espaços de maior vulnerabilidade ambiental e susceptíveis à desertificação no Pólo de Jeremoabo. |