Hemorragia subaracnóidea - aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

Autor: Bianca Figueiredo De Oliveira, Débora Oliveira Silva, Mariana Gonçalves Teixeira, João Vitor Gontijo Araujo, Maria Paula Agacy Schiochet, Thaís Fava Sanches, Kamila Folha Falcão, Luciana Penido Ribeiro, Marcelo Gustavo Ribeiro Da Paixão
Rok vydání: 2023
Předmět:
Zdroj: Brazilian Journal of Development. 9:9705-9716
ISSN: 2525-8761
DOI: 10.34117/bjdv9n3-056
Popis: A hemorragia subaracnóidea (HS) é uma doença de elevada morbimortalidade e constitui uma emergência neurológica; as principais etiologias envolvidas são a doença aneurismática e o traumatismo crânio encefálico (TCE). Outras causas menos comuns de HS incluem anormalidades vasculares congênitas, infecções, doenças autoimunes, uso excessivo de drogas ou álcool e uso de anticoagulantes. Outrossim, os sintomas mais comuns da HS incluem dor de cabeça grave, náuseas, vômitos e tontura; em alguns casos, a pode levar à paralisia das extremidades, alterações de comportamento, convulsões ou coma. O exame de tomografia computadorizada (TC) contribui para o diagnóstico da HS, pois possibilita a visualização de características típicas dessa doença, como o edema perilesional, o aumento da incisura de Silvio e a presença de calcificações. Outros fatores que ajudam no diagnóstico são a anamnese e a avaliação clínica. A anamnese pode fornecer dados importantes, como o tempo de duração dos sintomas, a presença de fatores desencadeantes, a presença de outros sintomas e o histórico familiar. A avaliação clínica também é importante, pois a presença de sinais neurológicos focais pode indicar um maior risco de complicações associadas com a HS. Ademais, o tratamento é baseado na causa, mas geralmente envolve o uso de medicamentos, cirurgia ou terapia de reabilitação; em casos de cefaleia secundária a tumores, as principais abordagens são medicamentosas e cirúrgicas. O tratamento medicamentoso pode ser feito com o uso de analgésicos e/ou antidepressivos que aliviam os sintomas. Porém, em caso de tumores malignos, a cirurgia é necessária para remover o tumor, seguida por radioterapia ou quimioterapia. Em suma, a abordagem do paciente com cefaleia depende da etiologia e dos sinais de alarme associados. É importante realizar um diagnóstico preciso para que o tratamento seja adequado e eficaz.
Databáze: OpenAIRE