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Introdução: O vírus da imunodeficiência humana é considerado um problema de saúde pública. Diante de elevadas prevalências de infecções sexualmente transmissíveis é importante ampliar o conhecimento sobre essas infecções em populações jovens. Objetivo: Analisar o conhecimento sobre o vírus da imunodeficiência humana entre adolescentes residentes de um colégio técnico público de uma capital do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado em uma Escola Técnica do estado do Piauí. Critérios de inclusão: ser residente na escola e estar devidamente matriculado em um dos cursos ofertados. Os dados foram coletados por meio da aplicação do questionário e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os alunos menores de idade apresentaram o termo assinado pelos pais ou responsáveis. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, com parecer de número 107.557/2016. Resultados: Setenta e dois estudantes participaram da pesquisa. Do total, 43 (59,7%) eram do sexo masculino, 69 (95,8%) eram solteiros e a faixa etária predominante foi de 14 a 19 anos (65,3%). Nas questões relacionadas ao conhecimento sobre o vírus da imunodeficiência humana, 66 (91,7%) estudantes informaram o uso do preservativo como principal forma de prevenção do vírus da imunodeficiência humana e 68 (94,4%) informaram que o vírus da imunodeficiência humana pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. A transmissão do vírus da imunodeficiência humana por meio da picada de insetos foi referida por 28 (38,9%), e 50 (69,4%) alunos informaram que a gestante que recebe tratamento adequado durante a gravidez e o parto tem chances menores de transmissão do vírus da imunodeficiência humana para o filho. As principais fontes de informação relatadas foram a internet e a televisão, por 31 (43%) e 10 (13,8%) participantes, respectivamente. Conclusão: A maioria dos estudantes respondeu corretamente aos questionamentos sobre o vírus da imunodeficiência humana. Mesmo assim, ainda há necessidade de incentivo a adesão às formas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis para redução de práticas sexuais de risco. |