Conhecimento sobre o vírus da imunodeficiência humana entre residentes de um colégio técnico

Autor: Vanessa Moura Carvalho de Oliveira, Alice da Silva, Daniella Carvalho Araújo, Mikaela Dagles de Sousa, Láisa Rebecca Sousa Carvalho, Matheus Sousa Marques Carvalho, Cecília Natielly da Silva Gomes, Rosilane de Lima Brito Magalhães
Rok vydání: 2021
Zdroj: Jornal Brasileiro de Doenças Sexualmente Transmissíveis.
DOI: 10.5327/dst-2177-8264-202133p289
Popis: Introdução: O vírus da imunodeficiência humana é considerado um problema de saúde pública. Diante de elevadas prevalências de infecções sexualmente transmissíveis é importante ampliar o conhecimento sobre essas infecções em populações jovens. Objetivo: Analisar o conhecimento sobre o vírus da imunodeficiência humana entre adolescentes residentes de um colégio técnico público de uma capital do Nordeste do Brasil. Métodos: Estudo transversal realizado em uma Escola Técnica do estado do Piauí. Critérios de inclusão: ser residente na escola e estar devidamente matriculado em um dos cursos ofertados. Os dados foram coletados por meio da aplicação do questionário e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Os alunos menores de idade apresentaram o termo assinado pelos pais ou responsáveis. Esta pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Federal do Piauí, com parecer de número 107.557/2016. Resultados: Setenta e dois estudantes participaram da pesquisa. Do total, 43 (59,7%) eram do sexo masculino, 69 (95,8%) eram solteiros e a faixa etária predominante foi de 14 a 19 anos (65,3%). Nas questões relacionadas ao conhecimento sobre o vírus da imunodeficiência humana, 66 (91,7%) estudantes informaram o uso do preservativo como principal forma de prevenção do vírus da imunodeficiência humana e 68 (94,4%) informaram que o vírus da imunodeficiência humana pode ser transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas. A transmissão do vírus da imunodeficiência humana por meio da picada de insetos foi referida por 28 (38,9%), e 50 (69,4%) alunos informaram que a gestante que recebe tratamento adequado durante a gravidez e o parto tem chances menores de transmissão do vírus da imunodeficiência humana para o filho. As principais fontes de informação relatadas foram a internet e a televisão, por 31 (43%) e 10 (13,8%) participantes, respectivamente. Conclusão: A maioria dos estudantes respondeu corretamente aos questionamentos sobre o vírus da imunodeficiência humana. Mesmo assim, ainda há necessidade de incentivo a adesão às formas de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis para redução de práticas sexuais de risco.
Databáze: OpenAIRE