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Inúmeras estratégias de ensino têm sido elaboradas e experimentadas na tentativa de apresentar ao alunado uma imersão ao conhecimento científico dentro de suas possibilidades, no sentido de oportunizá-los a realizar investigações sobre aspectos práticos no contexto educacional, encorajando-os a serem agentes participativos na construção de seus próprios conhecimentos. Nestes termos, o estudo aqui apresentado tem como objetivo apontar as relações de construção de conhecimento desenvolvidas pelas práticas cotidianas de ensino-aprendizagem em espaços não formais, tendo como foco principal, uma experiência baseada na vivência de alunos do 9º ano do ensino fundamental em uma escola da rede municipal localizada no município de Cachoeira do Arari, no arquipélago da Ilha do Marajó, no Estado do Pará. A presente proposta se apoia em uma abordagem qualitativa, com o recurso metodológico histórico-epistemológico para a abordagem do conhecimento científico e matemático, além das análises vivenciais relacionadas a uma situação didática constituída pelo elo entre aluno, conhecimento e professor. Como proposta de ensino, elaboramos uma ação pedagógica para a aprendizagem de Semelhança de Triângulos, sendo orientada de forma remota em função da portaria nº 343, de 17 de março de 2020, que determinou o isolamento social causado pela Pandemia do Novo Corona vírus, (SARS-CoV-2), com uso das tecnologias disponíveis aos alunos. Como resultados, percebemos que a abordagem utilizada nos conduziu a significativos alcances, o que conforme relatos dos próprios alunos, a forma como se deu a pesquisa-ação na prática, decorreu de forma atrativa e instigante, possibilitando maior engajamento e compreensão na construção de boas aprendizagens. |
