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O sistema de classificação no esporte paralímpico visa agrupar em classes esportivas atletas com níveis de imparidade similares, sendo fundamental a utilização de métodos de avaliação consistentes e com validade para as características de cada modalidade. Porém, alguns métodos podem gerar diferentes interpretações entre os classificadores, sendo importante desenvolver pesquisas para implementar sistemas mais precisos. Para a avaliação da força são utilizadas técnicas de Teste Muscular Manual, que podem apresentar divergências entre os avaliadores. Nesse sentido, este estudo objetivou identificar os testes de avaliação de força muscular utilizados para a classificação funcional de atletas com deficiências físicas por meio de uma revisão sistemática. Foram investigados estudos nacionais e internacionais publicados entre o período de 2010 a maio de 2020, sendo incluídos estudos transversais, randomizados e de casos (com mais de duas pessoas). Foram identificados oito estudos que atenderam aos critérios de inclusão, referentes às modalidades atletismo, basquete em cadeira de rodas, natação e rugby em cadeira de rodas. Dentre os segmentos mensurados, foram verificados estudos relacionados com força isométrica máxima de membros superiores, membros inferiores e tronco, os quais utilizaram dinamômetros de preensão manual e células de carga. Foi demonstrado que a escolha por variáveis isométricas é uma opção adequada, pois apresenta maior resistência ao treinamento esportivo quando comparadas a testes isotônicos e isocinéticos. Os métodos apresentados também foram considerados como válidos e confiáveis para a classificação funcional. Sugere-se a realização de novas pesquisas em diferentes modalidades e populações, com números amostrais maiores e outros instrumentos de avaliação de força. Recebido em: 20/10/2021Reformulado em: 02/11/2021Aceito em: 02/11/2021 |