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O presente trabalho tem como objetivo apresentar os efeitos e a importância do ensino de pronúncia a partir da prosódia de L2 como elemento central do desenvolvimento de habilidades relacionadas à oralidade na tentativa de minimizar desvios de pronúncia e potencializar as trocas conversacionais na comunicação oral. Na Fundamentação teórica, nos embasamos em estudos como os de Celce-Murcia et al. (2010), Derwing e Munro (2015), Levis (2018) dentre outros, para elucidar a importância da prosódia no ensino de pronúncia e na comunicação oral em L2; Urbani (2012), Silva Jr. e Barbosa (2019, 2020) dentre outros, quando da escolha de técnicas e protocolo para extração de parâmetros acústicos duracionais e melódicos da pesquisa fonético-prosódica em L2. Na Metodologia, realizamos uma coleta de dados com falantes brasileiros de inglês/L2 e falantes americanos dos Estados Unidos de inglês/L1. Cada participante leu um texto do qual extraímos dez enunciados para análise. O tratamento acústico-prosódico foi realizado com base na duração de sílabas fonéticas (unidades VV) e com base na frequência fundamental; ambas normalizadas via Método Lobanov (z-score). Em seguida, realizamos a técnica estatística ANOVA para verificar o efeito dos grupos tanto na duração como na frequência fundamental. Os resultados apontam diferenças significativas entre os nativos e os brasileiros nos parâmetros aqui apresentados. Concluímos, ainda que de modo preliminar, que a utilização da prosódia de L2 é primordial na tentativa de potencializar o ensino de pronúncia e a comunicação oral do falante. |