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Com o objetivo de estudar a influencia da chuva sobre a eficacia de diferentes concentracoes do herbicida glifosate em duas epocas do ano foram instalados dois experimentos. O de inverno foi realizado no periodo de julho a agosto de 2000 e o de verao, de janeiro a marco de 2001. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repeticoes, com os tratamentos dispostos em esquema fatorial (4 X 5) + 1, sendo constituido por quatro concentracoes de glifosate SAqC (360 g.L -1 de eq. ac.) (0,5; 1,0; 2,0 e 4,0%) na calda de pulverizacao, correspondendo as doses crescentes de 360, 720, 1440 e 2880 g.ha de eq.ac., cinco intervalos sem chuva apos a aplicacao. (1, 2, 4, 6 e > 48 horas) e uma testemunha sem herbicida. A unidade experimental foi constituida por uma parcela 3,0 X 3,5 no inverno e 3,0 X 4,0 metros no verao. Os tratamentos foram aplicados em pos-emergencia das plantas daninhas, utilizando-se um pulverizador costal, a pressao constante (mantida por ar comprimido) de 30 lbf/pol 2 , munido de barra com seis bicos DG 11002, espacados de 0,5 m. Tanto no inverno como no verao foi simulada uma chuva de aproximadamente 20 mm em 60 minutos com o auxilio de um sistema de irrigacao por aspersao. Nas duas epocas, a ocorrencia da chuva foi prejudicial a acao do glifosate, principalmente nos menores intervalos sem chuva apos a aplicacao. Para proporcionar controle semelhante ao tratamento com intervalo de 48 horas sem chuva apos a aplicacao, no inverno, a concentracao do herbicida na calda de 2,0% v/v (1440 g. ha -1 de eq. ac. De glifosate) exigiu intervalo de pelo menos duas horas sem chuva apos a aplicacao. No verao, para alcancar o mesmo nivel de controle foi necessario um periodo de pelo menos uma hora sem chuva apos a aplicacao, para a mesma dose de glifosate, e com a concentracao do herbicida na calda de 1% v/v (720 g. ha -1 de eq. ac. de glifosate) obteve-se resultado satisfatorio com periodo superior a duas horas sem chuva apos a aplicacao. |