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Introdução: O progressivo aumento do número de casos de AIDS entre as mulheres e, consequentemente, da transmissão vertical do HIV, vem assumindo grande importância epidemiológica. A implementação das recomendações do Ministério da Saúde (MS) para profilaxia da transmissão vertical (TV) do HIV e o uso de terapia antirretroviral em gestantes visa à atenção especial a essas gestantes. Apesar dos esforços direcionados para o desenvolvimento das ações, os dados referentes à monitorização das etapas de intervenção para a profilaxia da TV do HIV ainda são escassos e sugerem diversas falhas no processo. Objetivo: Analisar o cumprimento das ações de profilaxia da TV no Núcleo Perinatal do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ). Métodos: Estudo de coorte retrospectivo dos prontuários de 320 parturientes HIV+ e de seus respectivos recém-nascidos (RN) assistidos no período de 2008 a 2018. Dois prontuários foram retirados da análise em razão de óbito fetal durante a gravidez. Analisaram-se: idade materna, carga viral, método de inibição de lactação e os dados do recém-nascido. Utilizou-se o programa Epi Info 3.5.4 para construção de banco de dados e análise estatística. Resultados: A média de idade materna foi de 27,6±6,8 anos (14-51). A carga viral no 3º trimestre foi >1.000 cópias/mL em 11,2% (22). O parto ocorreu por via vaginal em 27,8% das mulheres (85/306), das quais uma tinha carga viral >1.000 cópias/mL. A rotura da bolsa d’água ocorreu em 44,5% dos partos e 15% (47/320) apresentaram tempo de bolsa rota superior a quatro horas. O método de inibição do leite materno foi exclusivamente mecânico em 55% (149/272) e mecânico e farmacológico nas demais. O peso do RN foi |