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O presente trabalho teve como objetivo conhecer os desafios relacionados à atenção psicológica a surdos que utilizam a LSB como meio de comunicação. Para a coleta dos dados, foram acessados psicólogos e pessoas surdas utilizadoras da LSB por meio de dois roteiros de entrevista semiestruturados, um em Português e outro em LSB, utilizando como metodologia a análise de conteúdo. Observou-se que a busca por atenção psicológica pela comunidade surda encontra barreiras, tanto relativas a sua autonomia na sociedade quanto relacionadas à comunicação com este profissional. Discute-se ainda acerca da participação do Intérprete de LSB no contexto da atenção psicológica e suas possíveis implicações éticas, o aprendizado da Língua de Sinais Brasileira na formação do Psicólogo e o engajamento de Psicólogos e surdos na elaboração de políticas públicas sobre o tema. Conclui-se que o desconhecimento sobre a Língua de Sinais ainda é um desafio ao atendimento a surdos, contribuindo para o sofrimento psíquico, além de ser notável pouca participação e envolvimento de surdos e psicólogos em movimentos sociais que discutam políticas públicas que abarquem a atenção psicológica para surdos. |
