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Com base nos pressupostos teóricos da modernidade/colonialidade e nos estudos que problematizam o fenômeno da internacionalização da educação superior, busca-se, neste artigo, significar as experiências de técnicos administrativos da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) que realizaram mobilidade de curta duração em universidades latino-americanas. Essa mobilidade ocorreu pelo Programa Escala Gestores y Administradores da Asociación de Universidades Grupo Montevideo (AUGM). Para isso, desenvolve-se um estudo de caso, com dados coletados por entrevistas com os oito participantes da UFSC nos anos de 2017 e 2018. A interpretação dos relatos aponta que suas experiências transcendem o discurso hegemônico e colonial da internacionalização. Constata-se a ênfase na história, na diversidade e no cotidiano dos sujeitos que integram as universidades públicas latino-americanas, que se distancia daquela orientada a suprir as demandas do mercado mundial capitalista. |