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A partir de estudo feito na Biblioteca do Monsenhor Manoel Aquino Barbosa, o artigo apresenta uma discussão teórica acerca das marcas de proveniência e contexto das marcas de posse e circulação. Esta visa a expor algumas propostas epistemológicas sobre esses conceitos por vezes tratados de forma difusa. Nesse contexto, expõe as potencialidades de pesquisa que vão além do conteúdo das obras - o que coloca em julgamento a perigosa ideia de obsolescência meramente baseada no texto dos livros. Para tal, pelo método da observação e coleta de amostragem, usa como exemplo as etiquetas de duas livrarias/editoras que existiram e tiveram grande circulação na cidade de Salvador. O resultado aponta para algo que teóricos da área de Bibliografia Material mencionaram há décadas, o livro como objeto é muito mais que texto, o caráter informacional dele é muito superior ao que se supõem. Por essa razão, nas considerações finais não poder-se-ia deixar de questionar o que tem sido perdido em bibliotecas que ainda jazem silentes, ou pior, foram destruídas pelo apagamento criminoso do descarte maciço, sem critério plausível |