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O uso indiscriminado de medicamentos destinados ao tratamento de doenças crônicas como hipertensão, diabetes, hipercolesterolemia e problemas agudos de saúde como infecções e inflamações é bastante frequente pela população brasileira. Tratamentos prolongados ou ocasionais com medicamentos podem acarretar em consequências a saúde, provocando por exemplo, alterações hematológicas significativas relacionadas à plaquetas. Diante disso, o objetivo deste estudo foi avaliar os índices plaquetários em pacientes em farmacoterapia convencional. Foram analisados 2023 resultados de hemograma de pacientes atendidos pelo SUS disponíveis no laboratório de análises clínicas do Centro Universitário de Anápolis UniEvangélica – Anápolis – Goiás – Brasil no ano de 2017. Foram incluídos os escrutínios que apresentavam o plaquetograma completo contendo VPM, PDW, PLT e PCT e informações referentes ao uso de medicamentos, sexo e idade dos pacientes. As análises estatísticas foram realizadas utilizando a metodologia ANOVA. Dos 2023 escrutínios analisados, 1032 casos (51,01%) utilizavam medicamentos e foram denominados grupo de estudo e 991 casos (48,99%) não faziam o uso de medicamentos, sendo referenciados como grupo controle. Os resultados do presente estudo demonstraram diversas classes de medicamentos que alteram de maneira significativa o plaquetograma. Os índices plaquetários apresentaram-se alterados para pacientes que faziam o uso ocasional de antibióticos e para aqueles que faziam o uso prolongado de anti-hipertensivos, hipoglicemiantes, psicotrópicos, hipolipemiantes, anticoncepcionais e antiagregantes plaquetários. Os dados apresentados reforçam a necessidade de acompanhamento farmacoterapêutico em pacientes que utilizam medicação, especialmente de modo contínuo, visando a redução dos riscos de eventos adversos relacionados com a série plaquetária. |
