Reativação da doença de Chagas pós-transplante cardíaco

Autor: Humberto de Freitas Boy, Brendon Arpini Rodrigues, Luciana Chagas Prado, Caroline Silva de Araujo Lima, Luciano Ribeiro Coelho, Ana Carolline Oliveira Torres, Maria Angélica Otero de Melo dos Reis, Maria Carolina Rodrigues Lopes, Thaiz Geovana Bezerra, Abraão Albernaz Faria
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Revista Eletrônica Acervo Científico. 12:e4652
ISSN: 2595-7899
DOI: 10.25248/reac.e4652.2020
Popis: Esse artigo buscou discutir a reativação da Doença de Chagas em pacientes que passaram por transplante cardíaco. Trata-se de uma revisão bibliográfica em que são analisadas as manifestações clínicas decorrentes da reativação, assim como o diagnóstico, monitoramento e tratamentos abordados na literatura estudada. Assim, avalia-se essa particularidade apresentada pelo paciente com cardiomiopatia chagásica e sua influência no prognóstico após o procedimento cirúrgico. Devido à inexistência de tratamento capaz de reverter a evolução da doença, além de seu prognóstico ruim e elevados índices de morbidade e mortalidade, o transplante cardíaco apresenta-se como uma opção terapêutica para o estágio final dessa manifestação crônica da Doença de Chagas. Os pacientes chagásicos que passam por transplante cardíaco, além de enfrentar as complicações inerentes ao procedimento, encaram a possibilidade de reativação da doença após a imunossupressão necessária para evitar a rejeição do aloenxerto. A reativação pode acontecer devido ao desequilíbrio na relação hospedeiro-parasita pela imunossupressão e/ou persistência dos protozoários no coração explantado. Finalmente, salienta-se a necessidade de mais estudos visando a definição de uma abordagem mais efetiva. Destacamos também a importância do acompanhamento médico no pós-transplante a fim de identificar a reativação precocemente, o que aumenta as chances de um melhor prognóstico.
Databáze: OpenAIRE