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Os pacientes oncologicos em cuidados paliativos necessitam do auxilio de pessoas denominadas cuidadores, que na maioria das vezes sao os proprios familiares. O cuidador familiar acaba por se tornar responsavel pelo paciente em cuidados paliativos, enfrentando um trabalho que o desgasta nos aspectos fisico e mental. Diante disto, este artigo visa apresentar os resultados de uma pesquisa de campo de cunho clinico, com abordagem qualitativa na perspectiva do metodo fenomenologico, sendo fruto de uma monografia que tinha por objetivo compreender como o cuidador familiar se sentia diante da responsabilidade em acompanhar o paciente que se encontrava em cuidados paliativos. Os cuidadores eram familiares de 05 pacientes oncologicos do sexo masculino em cuidados paliativos, assistidos pela Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (UNACON) de um hospital na cidade de Macapa - Amapa. A pesquisa se utilizou da entrevista semiestruturada, com auxilio de gravador de voz, papel e caneta. Para a analise de dados, ocorreu a descricao preliminar da vivencia do familiar, a fim de obter uma compreensao geral e intuitiva do seu modo de existir diante dessas experiencias. Compreende-se por fim, que ha diferencas nas vivencias de cada cuidador familiar, e ainda assim, alguns fatores se assemelham, e apesar da situacao de extremas mudancas na sua vida, a funcao e desempenhada de maneira que estes cuidadores se sentem bem, recompensados e dignificados. |