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Objetivo: caracterizar o perfil epidemiológico do câncer do colo de útero na Bahia entre os anos de 2015 a 2019. Metodologia: trata-se de estudo de abordagem quantitativa, descritivo dos casos com resultados de citologias positivas para câncer de colo do útero, identificados a partir de exames citopatológicos, registrados no Sistema de Informação do Câncer e disponíveis no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde, entre os anos de 2015 a 2019. Resultados: os anos com menor e maior número de realização de exames citopatológicos foram 2015 e 2019, respectivamente. Encontrou-se a cobertura de rastreamento de 32,0% para os anos de 2017 a 2019. O quantitativo de exames alterados apresentou aumento discreto no período analisado. Quanto à realização prévia da citologia foi identificado que 81% das mulheres já haviam realizado anteriormente, 11% realizaram o exame pela primeira vez, 7% com essa informação ignorada. Prevaleceram os intervalos de realização do exame entre 1 ano e 2 anos. O rastreamento foi o principal motivo de realização do exame. A variável escolaridade é demasiadamente subnotificada. O carcinoma epidermóide invasor foi o mais frequente (68,30%), seguido do adenocarcinoma In Situ (16,49%) e adenocarcinoma invasor (15,21%). A faixa etária mais acometida foi a de 35-44 anos (31,1%). Conclusão: o alto número de resultados alterados suscita ser emergente implementação de políticas proativas de modo que a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo uterino seja minimizado de forma expressiva. Estudos com esse delineamento constituem importantes ferramentas de identificação da real situação epidemiológica oportunizando melhor tomada de decisão. |