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Este trabalho tem o objetivo de tecer reflexões sobre concepções que permeiam a formação docente, em particular, que ensinam matemática. Trouxemos um diálogo teórico e exemplos práticos sobre uma proposta denominada de práticas docentes compartilhadas (PDC). Nos referenciamos em trabalhos que propõem uma perspectiva afirmativa acerca da formação docente em matemática, no sentido de incorporar a prática na formação docente, em contraponto a uma perspectiva negativa que tem no professor aquele que aplica um manual promovido por pesquisadores que sustentam políticas públicas dizendo o quê e como ele deve ensinar, muitas vezes pautada no que os professores não precisam saber para exercer a profissão, ao invés de se constituir a partir das demandas específicas da atuação profissional docente. Concluímos que os paradigmas de concepções trazem em si efeitos sociais e na perspectiva afirmativa percebemos a perda do “medo de errar” e do “medo da matemática” e também produz a sensação de que matemática é sim para todas as pessoas e não só para as ditas geniais. Tal perspectiva ainda produz o efeito de pertencimento, pois licenciandos conseguem se ver se formando e se desenvolvendo para uma profissão: a docência. |
