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O uso indiscriminado de plantas medicinais por gestante constitui um problema de saude publica, pois muitas nao sabem o risco teratogenico, embriotoxico e abortivo que algumas plantas medicinais podem apresentar. O objetivo desse estudo foi verificar a utilizacao de plantas medicinais por gestantes em Unidades Basicas de Saude (UBS) do municipio de Senador Pompeu - CE. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratorio, transversal com abordagem quali-quantitativo, desenvolvido no periodo de abril a junho de 2018. Participaram 72 gestantes, sendo que 28 (38,9%) delas estavam no ultimo trimestre de gravidez com predominância na faixa etaria entre 18-21 anos (34,7%), com ensino medio completo 30 (41,7%). Mais da metade viviam com companheiro 62 (86,1%), com renda de ate 1 salario minimo 49 (68,1). A pesquisa demonstrou que somente 12 (16,7%) gestantes ja fizeram uso da planta como uma finalidade medicinal. Dentre esse uso, foram mencionadas 9 especies, predominando o capim-santo ( Cymbopogon citratus ), cidreira ( Lippia alba (Mill.) Brow .) e hortela pimenta (Mentha piperita ) com 3 (25%) citacoes cada, utilizadas para colicas estomacais, ansiedade e dor de cabeca respectivamente. A maioria das gestantes relataram que a parte da planta mais utilizada foram as folhas. Ressalta-se que o cha abafado (66,7%) foi apresentacao mais utilizada. Observou-se que as gestantes nao possuiam o conhecimento necessario sobre utilizacao de plantas medicinais, evidenciando a necessidade de atencao dos profissionais de saude, alertando-as para os possiveis riscos abortivos, teratogenico e/ou embriotoxico e perigos de intoxicacoes com a utilizacao das plantas medicinais durante o periodo gestacional. |