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Uma paciente de 34 anos de idade, portadora de hipopituitarismo e hiperprolactinemia, apresentava tumor selar com crescimento supra-selar e compressão das vias ópticas. Devido à ausência de resposta ao tratamento com bromocriptina, foi submetida a abordagem transesfenoidal da lesão, que demonstrou tratar-se de um granuloma hipofisário. Os granulomas hipofisários são entidades raras e pouco conhecidas, diagnosticadas sempre em necrópsias ou como achado anatomopatológico em pacientes operados com a suspeita de adenomas da hipófise, podendo ser secundárias a doenças granulomatosas sistêmicas, como tuberculose ou sarcoidose, ou ser de natureza idiopática, provavelmente auto-imune, como em nosso caso. Diferentes características histológicas podem ser encontradas conforme a fase de evolução, variando entre lesão sólida e firme até cistos, sendo a imagem tomográfica indistinguível de um adenoma intra-selar, Dado o pequeno número de casos diagnosticados até hoje, não há uniformidade de critério quanto ao tratamento preferencial. |