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Essa pesquisa tem como objetivo descrever os conceitos de niilismo e absurdo com referência em Nietzsche e Albert Camus. No pensamento nietzschiano o niilismo surge primeiramente como sintoma da derrocada de sentido e corrosão dos valores da tradição. Nesse sentido, o niilismo surge como um processo, uma marcha que intensifica o instinto de destruição. A morte de Deus é assumida pelo sujeito moderno como a perda total de sentido e tal acontecimento gera um vazio em suas vidas desmundanizadas (Cf. ARALDI, 2004, p. 68). A ausência de sentido advinda da dissolução de crenças gera o sentimento de vazio na existência com a perda de valor, sentido ou finalidade. O niilismo existencial demonstra a morte dos valores e o surgimento do absurdo, já que o homem sente dificuldade em se tornar criador do sentido. (Cf. VEIT, 2018, p. 212). Com a morte de Deus, de crenças, de verdade absoluta, deriva o niilismo que é resultante da morte desses valores, em consequência advém o absurdo, pois embora não exista sentido ou propósito para a vida, o humano ainda anseia por isso. Nesse sentido, Albert Camus se dedica a investigar se a falta de sentido e constatação do vazio e do absurdo resultaria em suicídio. Por fim, ele constata que a falta de sentido não implica em suicídio, uma vez que o sujeito se encontra livre para criar novos mundos por meio da revolta. Palavras-chave: Niilismo. Morte de Deus. Absurdo. |