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O inventario das coisas ausentes (2014), de Carola Saavedra, traz ao primeiro plano na trama das subjetividades o cenario politico brasileiro da ditadura, as experiencias da diaspora, a reinscricao do passado no presente e as diversas formas de violencia perpetuadas pela historia nas relacoes de dominacao, que produziram pelos colonialismos a subalternizacao da vida pessoal e social. A partir da leitura da referida narrativa, objetivo redimensionar e reavaliar a categoria da personagem pelo vies da memoria enquanto constructo imaginario que deslegitima ou desnaturaliza determinadas relacoes de poder, cujas formas tem como determinante a eleicao valorativa de um centro. Para isso, por meio da analitica da personagem, tomo como interlocutora a critica relativa ao pensamento descolonial (Fanon, Mignolo, Quijano, Restrepo). |