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A dor musculoesquelética é uma das condições mais comuns do atendimento pediátrico, podendo ser denominada de diferentes formas (“dor de crescimento” ou “dor em membros”, “dor musculo esquelética idiopática” ou “síndrome de amplificação dolorosa” até “síndrome de fibromialgia juvenil). Múltiplos fatores físicos e não-físicos estão fortemente relacionados ao surgimento, frequência, intensidade e perpetuação da dor e na apresentação destes quadros, aspectos culturais, espirituais, cognitivo e comportamentais podem interferir na percepção sensorial e na experiência dolorosa final, sendo, portanto, necessário, perceber o seu contexto e o impacto na vida escolar, relacional, nas atividades de rotina da criança e dos cuidadores. O presente artigo, a partir do caso clínico de uma adolescente, pretende apresentar um diálogo entre os saberes biomédico, psicanalítico e filosófico na tentativa de aproximação da singularidade dos sujeitos que, com doenças crônicas, necessitam dessa ampliação do cuidado para se saberem vivos. |