A Relação entre o Risco e as Práticas de Governança Corporativa Diferenciada no Mercado Brasileiro de Ações: uma abordagem sob a égide da teoria dos portfólios de Markowitz Risk Relation and the Corporative Governance Practice in the Brazilian Stock Market: an approach according to the portfolio theory by Markowitz La Relación entre el Riesgo y las Prácticas de Gobernanza Corporativa Diferenciada en el Mercado Brasileño de Acciones: un análisis bajo la égida de la teoría de los portafolios de Markowitz

Autor: SILVA, Rhoger Fellipe Marinho da, CARMONA, Charles Ulises De Montreuil, LAGIOIA, Umbelina Cravo Teixeira
Jazyk: angličtina
Rok vydání: 2011
Předmět:
Zdroj: Revista Brasileira de Gestão De Negócios, Vol 13, Iss 39, Pp 175-192 (2011)
ISSN: 1806-4892
Popis: RESUMOEste estudo objetivou analisar se há uma relação entre o risco de uma carteira, considerada suficientemente diversificada no mercado brasileiro de ações, composta pelas empresas classificadas no IGC, em comparação à Carteira de Mercado. Para tanto, utilizou-se preliminarmente do proceder metodológico de pesquisa bibliográfico-documental de caráter exploratório e, posteriormente, do levantamento das carteiras teóricas do índice de ações com governança corporativa diferenciada da BM&FBOVESPA válidas para o primeiro, segundo e terceiro quadrimestres de 2009. E, com o auxílio da planilha eletrônica Excel, utilizando-se do modelo de Markowitz (1952) e da metodologia desenvolvida por Gonçalves Junior, Pamplona e Montevechi (2002), buscou-se encontrar as carteiras de variância mínima para cada quadrimestre, a fim de testar a hipótese de que há uma relação entre o risco dessas carteiras, consideradas suficientemente diversificadas no mercado brasileiro de ações (de acordo com os achados de Sanvicente e Bellato, 2004), compostas por empresas classificadas no IGC. Assim, os resultados indicaram que tais carteiras compostas pelos ativos do IGC, são superiores à carteira de mercado, uma vez que teriam seus riscos representados por cerca de 34%, 32% e 21% do risco do IBOVESPA de seu período correspondente, em níveis de retorno idênticos, ou seja, por meio da teoria de diversificação é possível obter uma relação inversa entre o risco e as boas práticas de governança corporativa. Adicionalmente, a carteira selecionada IGC domina a carteira do IGC e do IBOVESPA, respectivamente, utilizando-se o coeficiente de variação, ou seja, possui o menor risco contido por cada retorno adicional.ABSTRACTThis study examines whether there is a relationship between the risk of a portfolio that would be sufficiently diversified in the Brazilian stock market, made by companies classified in the IGC, in comparison with the Market Portfolio. For this purpose, a preliminary proceeding of the methodological research literature, documentary exploratory and subsequent research of the theoretical portfolio of the index shares differentiated corporate governance of BM&FBOVESPA valid for first, second and third quarters of 2009. Therefore, with the aid of the electronic spreadsheet Excel, being used with the model of Markowitz (1952) and of the methodology developed by Gonçalves Jr, Pamplona and Montevechi (2002), we have attempted to find the minimum variance portfolios for each quarter in order to test the hypothesis that there is a relationship between the risk of these portfolios, considered sufficiently diversified in the Brazilian stock market (according to the findings of Sanvicente and Bellato, 2004), composed by companies classified in the IGC. The results have indicated that these portfolios for the assets of IGC, are higher than the market portfolio, since they would have their risks represented by about 34%, 32% and 21% of risk IBOVESPA in its corresponding period in identical levels of return. Through the theory of diversification is possible to obtain an inverse relationship between risk and good corporate governance practices. Additionally, the IGC selected portfolio dominates the portfolio of the IGC and the Bovespa index, respectively, using the coefficient of variation, it has the lowest risk contained for each additional return.RESUMENEste estudio tuvo por finalidad analizar si existe una relación entre el riesgo de una cartera, considerada suficientemente diversificada en el mercado brasileño de acciones e integrada por empresas clasificadas en el IGC, y el de la Cartera de Mercado. Para ello se utilizó preliminarmente un modelo metodológico de investigación bibliográfica documental de carácter exploratorio y posteriormente un análisis de las carteras teóricas del índice de acciones con gobernanza corporativa diferenciada de BM&FBOVESPA válidas para el cada uno de los cuatrimestres de 2009. Con la ayuda de la planilla electrónica Excel, utilizando el modelo de Markowitz (1952) y la metodología desarrollada por Gonçalves Jr, Pamplona y Montevechi (2002), se buscó encontrar las carteras de mínima varianza para cada cuatrimestre, con la finalidad de probar la hipótesis de que existe una relación entre el riesgo de estas carteras, consideradas suficientemente diversificadas en el mercado brasileño de acciones (de acuerdo con los resultados de Sanvicente y Bellato, 2004) e integradas por empresas clasificadas en el IGC. Los resultados indicaron que estas carteras compuestas por los activos del IGC, son superiores a la cartera de mercado, ya que tendrían sus riesgos representados por cerca del 34%, 32% y 21% del riesgo del IBOVESPA de su período correspondiente, con grados de retorno idénticos, o sea, por medio de la teoría de diversificación es posible obtener una relación inversa entre el riesgo y las buenas prácticas de gobernanza corporativa. Además, la cartera seleccionada IGC domina la cartera del IGC y del IBOVESPA, respectivamente, al utilizarse el coeficiente de variación, o sea, tiene el menor riesgo contenido en cada retorno adicional.
Databáze: OpenAIRE