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Antlions larvae are sit-and-wait predators that capture arthropod prey in conical sand pits. The aim of this paper were to determine the effect of different natural diets [leaf-cutting ants (Atta spp.), fruit fly larvae (Anastrepha spp. and Ceratitis capitata) and mixed diet (Atta spp. plus fruit fly larvae)] on the development of larvae and pupae of M. brasiliensis (Navás, 1914) and to estimate the number and size of prey caught in each instar and on each kind of diet. The average duration (days) of the second and third instars of M. brasiliensis was longer when larvae of antlion were fed with leaf-cutting ants. The diets did not affect the duration of the pupal stage nor the pupae size. The different diets did not affect the mean width of head capsule (mm), the mean weight (mg) or the mean body size (mm) in the different instars of M. brasiliensis. In the second and third instars, the larvae of M. brasiliensis fed with leaf-cutting ants consumed more prey than larvae kept on other diets. Adults whose larvae were fed fruit fly larvae were larger than adults on other diets. Although Myrmeleontidae are few studied in Brazil, these results contribute to knowledge of M. brasiliensis biology, but also suggest the need of studies about the development of larvae and pupae in natural environments.Larvas de formiga-leão são conhecidas por suas armadilhas ("funis") que constroem em solo arenoso, sob as quais esperam por suas presas. Este trabalho teve como objetivos verificar o efeito de diferentes dietas naturais [formigas-cortadeiras (Atta spp.), larvas de moscas-das-frutas (Anastrepha spp. e Ceratitis capitata) e dieta mista (Atta spp. e larvas de moscas-das-frutas)] sobre o desenvolvimento larval e pupal de M. brasiliensis (Navás, 1914) e estimar o número e tamanho de presas capturadas, por instar larval, em cada dieta. No segundo e terceiro instares, as larvas de M. brasiliensis alimentadas com formigas-cortadeiras consumiram um número maior de presas e a duração média, em dias, foi maior nesta dieta. As dietas não influenciaram a duração do período pupal, nem o tamanho das pupas, e também não afetaram a largura da cápsula cefálica (mm), o peso (mg) nem o tamanho corporal (mm) nos diferentes instares do período larval de M. brasiliensis. Porém, as diferentes dietas afetaram o tamanho dos adultos. Tendo em vista que os mirmeleontídeos são pouco estudados no Brasil, estes resultados contribuem para o conhecimento da biologia de M. brasiliensis, mas também sugerem a necessidade de estudos sobre o desenvolvimento larval e pupal em ambientes naturais. |