Diabetic pregnancy: outpatient follow-up in a Brazilian University Hospital

Autor: Corrêa,Fernanda H.S., Gomes,Marília de Brito
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2004
Předmět:
Zdroj: Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia, Volume: 48, Issue: 4, Pages: 499-504, Published: AUG 2004
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia v.48 n.4 2004
Arquivos Brasileiros de Endocrinologia & Metabologia
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM)
instacron:SBEM
Popis: Visando descrever as complicações fetais do diabetes (DM) associadas à gestação, avaliamos 50 gestantes no período de 2001-2002, com idade de 29,6±6,2 anos: 13 (26%) com DM1, 16 (32%) com DM2 e 21 (42%) com DM gestacional (DMG). O início do acompanhamento foi com 16,3±8 sem. para aquelas com DM1, 22,9±7,5 sem. para as com DM2 e 26,0±8,9 sem. para as com DMG. A HbA1c na 1ª. consulta era de 6,1±1,1% (VR: 2,6-6,2%), a glicemia de jejum, 132±39mg/dL e a pós-prandial 190±54mg/dL. 22 gestantes faziam uso de insulina na 1ª. avaliação e 15 de antidiabéticos orais (AO); estas fizeram uso dos AO na concepção e no 1°. trimestre gestacional, sem apresentar anomalias congênitas. O controle metabólico nestas pacientes foi semelhante ao de outras. O parto foi cesáreo em 54,5% dos casos. Como complicações, 56,1% dos fetos foram macrossômicos (peso de 3,48±0,73Kg), sem diferença entre os tipos de DM; não houve associação entre o tipo de tratamento e o peso do neonato. Concluímos que as gestantes com DM chegam tardiamente ao pré-natal, muitas vezes em uso de tratamentos não oficialmente preconizados e apresentam controle metabólico insatisfatório. Este fato se traduz por uma elevada taxa de macrossomia nos recém-natos. Embora não tenhamos encontrado nenhuma complicação relacionada ao uso de AO na gravidez, são necessários mais estudos para assegurar seu uso nesta situação. In this study we assessed neonatal complications of diabetic in 50 pregnant women at a University Hospital during 2001-2002: 13 (26%) with type 1 diabetes (DM1), 16 with DM2, and 21 (42%) with gestational DM (GDM). The mean outpatient follow-up was at 16.3±8 wk for patients with DM1, 22.9±7.5 wk for DM2, and 26.0±8.9 wk for GDM. Mean HbA1c, fasting and 2-h post-prandial glycemia on first attendance were respectively: 6.1±1,1% (RV: 2.6-6.2%), 132±39mg/dL and 190±54mg/dL. 22 patients were on insulin and 15 were on oral antidiabetic agents (OA) at first evaluation. OA were taken on conception and during the first pregnancy trimester and no malformations were seen in the children. Their metabolic profile was similar to other pregnant women. Caesarean section was needed in 54.5% of deliveries. Complications: 56.1% were macrosomic babies, with a mean fetal weight of 3.48±0.73Kg, with no differences according to treatment (insulin vs. OA). We conclude that diabetic pregnant women begin their prenatal care at a later period, often taking OA that are not officially advised to be used during pregnancy and are not in a regular metabolic control. As a result, they have macrosomic infants. Even though we have found no complications related to the OA use during pregnancy, we should not encourage their use until more safety studies are available.
Databáze: OpenAIRE