For those who want to see beyond: visual impairment and female empowerment

Autor: Adenize Queiroz de Farias
Jazyk: portugalština
Rok vydání: 2020
Předmět:
Zdroj: Research, Society and Development; Vol. 9 No. 1; e193911832
Research, Society and Development; Vol. 9 Núm. 1; e193911832
Research, Society and Development; v. 9 n. 1; e193911832
Research, Society and Development
Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI)
instacron:UNIFEI
Research, Society and Development, Vol 9, Iss 1, Pp e193911832-e193911832 (2020)
ISSN: 2525-3409
Popis: In this paper, we present to the eyes of a blind woman who, challenged to review her life story, makes a rereading of remarkable events, from childhood to the present time, involving us in a pleasurable mix between poetry and reality. This is a clipping of the thesis entitled Women's Educational Trajectories: An Intersectional Reading of Disability (Farias, 2017), whose objective is to analyze the effects of empowering and gender structures on the experience of inequalities and multiple vulnerabilities of women with disabilities. Based on the social model, the most recent studies around this issue establish a break with the medical model of disability, now conceived as a condition resulting from experiences of inequalities, as well as barriers that impede the social participation of men and women in this condition. Thus, in reconstructing the life story of a blind woman, we deepen the literature that associates disability with other markers of social inequality, such as gender. The research results show that the biggest challenge to be faced today is to make educational and social structures more accessible, which will offer women, blind and visionaries, mechanisms that allow them to discover their own abilities and thus look at reality. , aware of the force of their transforming action. In this way, we hope to contribute to greater visibility of women with disabilities. En este artículo, presentamos a los ojos de una mujer ciega que, desafiada a revisar la historia de su vida, hace una relectura de eventos notables, desde la infancia hasta la actualidad, involucrándonos en una mezcla placentera entre poesía y realidad. Este es un recorte de la tesis titulada Trayectorias educativas de las mujeres: una lectura interseccional de la discapacidad (Farias, 2017), cuyo objetivo es analizar los efectos del empoderamiento y las estructuras de género en la experiencia de las desigualdades y las múltiples vulnerabilidades de las mujeres con discapacidad. Con base en el modelo social, los estudios más recientes sobre este tema establecen una ruptura con el modelo médico de discapacidad, ahora concebido como una condición resultante de experiencias de desigualdades, así como barreras que impiden la participación social de hombres y mujeres en esta condición. Por lo tanto, al reconstruir la historia de vida de una mujer ciega, profundizamos la literatura que asocia la discapacidad con otros marcadores de desigualdad social, como el género. Los resultados de la investigación muestran que el mayor desafío al que se enfrentará hoy en día es hacer que las estructuras educativas y sociales sean más accesibles, lo que ofrecerá a las mujeres, ciegas y visionarias, mecanismos que les permitan descubrir sus propias habilidades y así mirar la realidad, conscientes de la fuerza de su acción transformadora. De esta manera, esperamos contribuir a una mayor visibilidad de las mujeres con discapacidad. Neste trabalho, apresento os olhares de uma mulher cega que, interpelada a rever sua história de vida, faz uma releitura de acontecimentos marcantes, desde a infância aos tempos presentes, envolvendo-nos numa prazerosa mistura entre poesia e realidade. Trata-se de um recorte da tese intitulada: Trajetórias Educacionais de Mulheres: Uma Leitura Interseccional da Deficiência (Farias, 2017), cujo objetivo é analisar os efeitos das estruturas capacitistas e de gênero na experiência de desigualdades e múltiplas vulnerabilidades de mulheres com deficiência. Fundamentadas nas percepções feministas acerca do modelo social, os estudos mais recentes em torno desta questão estabelecem a ruptura com o modelo médico da deficiência, agora concebida como uma condição resultante de experiências de desigualdades, como também de barreiras que impedem a participação social de homens e mulheres nesta condição. Assim, ao reconstituir a história de vida de uma mulher cega, aprofundo a literatura que associa a deficiência a outros marcadores de desigualdade social, a exemplo do gênero. Os resultados da investigação revelam que o maior desafio a ser enfrentado atualmente, consiste em tornar as estruturas educacionais e sociais, mais acessíveis, o que oferecerá a mulheres, cegas e videntes, mecanismos que lhes permitam descobrir as próprias capacidades e assim olhar para a realidade, conscientes da força de sua ação transformadora. Espero, dessa forma, contribuir para uma maior visibilidade da mulher com deficiência.
Databáze: OpenAIRE